Organizado por Isabela Oliveira, Reorganizado por Maria Fortunato

 

16 de dezembro de 1925 – Nasce Anton Johan Hellinger em 16 de dezembro, em Leimen, Baden. É o segundo filho de Albert e Anna Hellinger. Seu irmão, Robert, era dois anos mais velho e sua irmã, Marianne, era dois anos mais nova.

Albert Hellinger, o pai de Bert, trabalhava de 10 a 12 horas como engenheiro em uma empresa de armamentos. A família vivia num conjunto habitacional para operários (“colônia de trabalhadores”).

Bert Hellinger diz que a forma particular de fé de sua família (católica) o imunizou das questões políticas da época na Alemanha, fazendo com que ele permanecesse em neutralidade com as ideias de Hitler.

1930 – Mudou-se para Colônia, onde ele cursou a escola primária. Bert Hellinger diz que, aos cinco anos, já queria ser sacerdote, que nessa idade sua decisão já estava tomada.

1933 – Nomeação de Hitler como chanceler.  

1936 – Bert Hellinger descreve esse ano como um marco de uma mudança muito importante em sua vida. Foi quando ele terminou o ensino fundamental e se mudou para o internato para meninos da ordem católica romana dos Missionários de Mariannhiller em Lohr am Main. Bert Hellinger considerou sua ida para o internato como “um grande presente de seus pais”, um primeiro passo rumo ao sacerdócio, seu grande sonho. No local, ele passou cinco anos, aos quais Bert se refere como sendo os “anos mais maravilhosos de sua infância e juventude”. Segundo ele:

1939 – Início da segunda guerra mundial. 

1941 – O internato foi transformado em um hospital militar e Bert retornou para a casa dos seus pais em Kassel por dois anos. Lá, estudou no Friedrichsgymnasium onde teve a oportunidade de aprofundar o estudo do latim.

Ao lado da casa dos seus pais vivia a família de Franz-Josef Wuermeling, um senhor profundamente católico, conselheiro provincial e tesoureiro da administração de Kassel que se recusou a apoiar Adolf Hitler. Muitos jesuítas frequentavam esta casa. Segundo Bert Hellinger, lá todos conversavam de forma ampla, totalmente diferente dos nacional-socialistas.

Segundo ele, os jesuítas eram autônomos, exibindo uma liberdade espiritual e possibilidade de evolução que não encontrava em nenhum outro lugar. Chegou a considerar tornar-se jesuíta, mas eles eram professores, então Bert desistiu da ideia, pois “jamais quis ser professor”. Por isso, seguiu na Ordem dos Missionários Mariannhiller, e mais tarde acabou tornando-se professor de toda a forma:

Por faltar repetidamente às reuniões obrigatórias da Juventude Hitlerista e participar de uma organização católica ilegal – aparentemente vigiada – acabou classificado pela Gestapo como Inimigo Presumido do Povo .

1942 – Aos 17 anos foi recrutado para serviço laboral obrigatório do Reich (RAD), um ano antes de se formar no ensino médio, escapando, assim da Gestapo. Relata que o fim de seu tempo na escola também foi o fim de sua juventude.

Os pais de Bert Hellinger nunca se deixaram levar pelo Estado nacional-socialista. A família movia-se à margem daquele movimento, graças à força da fé de sua mãe. Apesar de todas as pressões, seu pai nunca se filiou ao partido nacional-socialista.

1943 – Com 18 anos, foi recrutado como soldado de infantaria na frente ocidental da França com uma missão de combate.

1944 – Foi feito prisioneiro de guerra pelos americanos nas proximidades de Aquisgrán, e internado em um campo de presos em Charleroi, na Bélgica. Eram 1600 presos, que trabalhavam 10 horas num depósito de suprimentos do exército americano.

Ele foi punido duas vezes por roubo, mas os soldados, por alguma razão desconhecida, sempre o poupavam das penas. Não rasparam sua cabeça, não o espancaram, o enviaram para um local por sete dias e, por fim, o deixaram sair sem qualquer interrogatório.

Mais tarde descobriu que o soldado americano que era o seu guarda, era judeu-alemão, e naturalmente falava alemão. Quando os soldados presos lidavam com esse homem, se referiam a ele como “maricas”, e Bert sempre retrucava, dizendo que não deviam falar dele assim. O homem entendia, e mais tarde o protegeu.

1945 – Conseguiu escapar da prisão e se escondeu em um trem de aprovisionamentos para a Alemanha. Por um dia, houve uma busca no trem pelo “maldito alemão”, mas não o encontraram. O trem levou seis dias até a Alemanha. Bert o deixou em Würzburg, às escondidas.

Seu irmão e metade de seus amigos estavam mortos, e Bert diz que: “Na realidade, não tive juventude. As cidades estavam em ruínas, eram uma sensação totalmente diferente, mas dela também emana uma força especial”.

1946 – No início de 1946 Bert Hellinger entrou como noviço no mosteiro dos Missionários Mariannhiller em Würzburg onde recebeu o nome religioso de “Suitbert”, um santo e missionário inglês do século VII.

A ordem católica do Missionários de Mariannhiller tem suas origens em um mosteiro trapista fundado no século XIX na África do Sul e consagrado à Santa Maria e sua mãe, Ana. Os trapistas seguem as orientações de São Bento “ora et labora ”: oração, trabalho, contemplação e silêncio.

Neste período, dedicou-se muito à mística ocidental. Nas meditações, já começou a exercitar-se colocando o foco totalmente concentrado em um objeto. 

1947 – Após preparar-se por um ano como noviço seguiu para um seminário para padres da Ordem dos Missionários Mariannhiller, em Würzburg, e iniciou seus estudos de Teologia e Filosofia na Universidade de Würzburg. De manhã, entregava-se às meditações, e à tarde, às aulas.

Década de 50-60 – Conheceu o Tao Te King um das obras literárias mais conhecidas e importantes da China, escrito entre 340 e 250 a.c., cuja autoria é atribuída à Lao Tsé uma obra pela qual ele tinha uma consideração especial. Nesse ano também fez seus votos perpétuos ligando-se à Congregação dos Missionários de Mariannhiller.

1951 – Formou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Würzburg. 

1952 – Foi ordenado sacerdote. 

1953 – Foi enviado a uma diocese próxima a Durban, na África do Sul, sob supervisão dos Mariannhiller e de lá à Universidade de Natal, na capital provincial de Pietermaritzburg, para que me formasse na profissão docente a fim de ensinar em escolas secundárias.

Após 3 anos na Universidade de Natal foi designado para lecionar em uma escola e prosseguiu com seus estudos à distância até que obteve o Diploma de Educação Universitária em Ciências da Educação. Depois disso ainda assumiu a direção da escola onde trabalhava por cerca de 3 anos.

1958 – Teve um “burnout”, foi transferido para um centro missionário – inicialmente um centro conduzido por um outro padre – até que se recuperou da sua estafa, assumindo seu próprio centro missionário que funcionava à semelhança de uma paróquia. Ele aprendeu a língua do povo zulu e traduziu canções para a língua nativa deles. Dedicou-se de corpo e alma a esse povo,e adquiriu a cidadania sul-africana. Ele estava decidido a passar o resto de sua vida ali.

Mais tarde ele se tornou responsável pela paróquia da catedral, com cerca de 10.000 paroquianos.

Com o tempo foi assumindo mais responsabilidades e as escolas da Diocese passaram a ser subordinadas à ele e lhe foi confiada a formação dos professores.

1966 – Nos últimos anos de sua estadia na África do Sul foi convidado a ser o Diretor do St. Francis College uma das principais escolas de elite para nativos da África do Sul e também atuou na escola como professor.

Nesse período ele entrou em contato pela primeira vez com os anglicanos e se impressionou com sua piedade e com eles entrou em contato com a Dinâmica de Grupo. Em seu primeiro curso de dinâmica de grupos Bert foi confrontado por um dos coordenadores:

Segundo ele, essa pergunta o tocou profundamente. Foi um momento decisivo em sua vida.

1968 – Nesse ano o Conselho Sul-Africano de Igrejas (SACC), fundado no mesmo ano, publicou uma “Mensagem ao povo da África do Sul” condenando o Apartheid. Bert Hellinger achou apropriado dizer na ocasião que em seu centro missionário brancos e negros não podiam comer juntos. Ao invés de seus irmãos da ordem serem afastados, como ele imaginava, foi ele quem foi afastado. O mudaram de quarto, sua comida passou a vir separada… esse processo culminou com uma carta enviada ao Bispo do local onde Bert Hellinger foi acusado de heresia. Nesse momento Bert Hellinger dedicava-se muito à exegese bíblica.

1969 – Após 18 anos na África do Sul, Bert Hellinger foi transferido de volta para a Alemanha e se tornou diretor do Seminário dos Missionários de Mariannhiller, em Würzburg.

Logo após o seu retorno à Alemanha conheceu, durante uma palestra em Würzburg, o professor Adolf Martin Däumling, professor de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de Bonn e fundador da Dinâmica de Grupo na Alemanha. Bert se apresentou a esse professor e ele, por sua vez, o convidou para ser seu assistente técnico abrindo assim a oportunidade para que Bert se tornasse, em pouco tempo, um dos mais renomados instrutores de Dinâmica de Grupo da Alemanha, fato que o levou a ter uma independência financeira.

Nesta época, ele também começou a estudar psicanálise na Associação Vienense de Psicologia Profunda ( Für Wiener Arbeitskreis Tiefenpsychologie) e no Instituto de Formação Psicanalítica de Munique ( Arbeits-gemeinschaft Münchner für Psicanalise) , e também a assistir aulas de psicologia na Universidade de Würzburg. Ainda se tornou membro da Associação Profissional de psicoterapeutas da Alemanha.

1970 – Internamente Bert Hellinger sentia que estava se distanciando da Igreja. Nesse momento, ele participou de um congresso de Dinâmica de Grupo em Colônia e conheceu a psicanalista e psicoterapeuta Ruth Cohn, com ampla formação em diferentes abordagens terapêuticas – criadora da abordagem da “Interação Centrada no Tema” (TCI) – com quem ele fez um trabalho psicoterapêutico que mudou completamente sua vida. Num workshop de gestalt [1]-terapia conduzido por Ruth Cohn, Bert decidiu sair da igreja

1971 – Bert Hellinger deixa a Ordem dos Missionários de Mariannhiller e se muda para Viena onde segue sua formação psicanalítica junto ao Grupo de Trabalho de Psicologia Profunda fundado pelo psicólogo e psicanalista Igor A. Caruso e inicia seu processo de Análise Didática . 1 Nesse momento ele já era respeitado como um dos especialistas mais respeitados em Dinâmica de Grupo oferecendo cursos em vários países da Europa.

Um pouco depois ele conheceu sua esposa Herta, assistente social e psicopedagoga, na época ainda freira em Viena.

Após terminar a parte teórica de sua formação em psicanálise Bert se muda com sua esposa para a pequena cidade de Airing na região de Berchtesgadener perto da fronteira da Áustria  e da cidade de Salzburgo onde ele se junta ao Grupo de Psicologia Profunda para terminar seu processo de análise psicanalítica.. 1 Processo de análise psicanalítica ao qual se submetem os alunos que realizam uma formação em psicanálise como parte de sua formação.

Nesse momento seu psicanalista lhe indicou a leitura do livro “The Primal Scream”, “O Grito Primal”, de Arthur Janov que ele considerou que abriu novas portas para o seu desenvolvimento pessoal.

Algum tempo depois ele proferiu uma conferência sobre a Terapia Primal no Grupo de Psicologia Profunda de Salzburgo que não foi bem recebida levando-o a ser expulso do grupo.

Bert Hellinger prossegue sua busca por diferentes abordagens psicoterapêuticas e conhece à psicoterapeuta e psicanalista Fanita English que aprofundou o trabalho de Análise Transacional e Análise de Script criadas pelo médico e psiquiatra Eric Berne.

1974 – Bert se muda para a Califórnia para estudar durante 8 meses Terapia Primal com Arthur Janov .

Década de 70 – De volta para a Alemanha Bert Hellinger organizou em 1974 um curso de Análise Transacional na semanas de psicoterapia de Lindau onde conheceu o neurologista, psiquiatra e psicoterapeuta Rüdiger Rogoll, considerado um dos analistas transacionais mais importantes da Europa, com quem manteve uma relação de amizade até o final de sua vida, estabeleceu vários intercâmbios no campo da psicoterapia e também fez uma formação adicional em Análise Transacional como objetivo de filiar-se à Sociedade Alemã de Análise Transacional. Fato que não aconteceu, segundo Bert, para sua própria sorte, pois assim ele pode manter sua independência.

Desse tempo de investigação de diferentes abordagens psicoterapêuticas Bert Hellinger ainda considerou importante a Hipnoterapia segundo Milton Erickson de quem adotou o princípio dos termos simples que utiliza na descrição de sua abordagem, aprendeu a prestar atenção aos menores movimentos realizados pelo cliente e usar histórias espontâneas. Bert Hellinger também faz uma menção especial a três discípulo de Milton Erickson que contribuíram para o seu entendimento da hipnoterapia: Jeffrey Zeig, Stephen R. Lankton e a Stephen Gilligan.

Além de se dedicar ao estudo da hipnoterapia segundo Milton Erickson ele ainda estudou Programação Neurolinguística (PNL) chegando a oferecer alguns cursos sobre essa abordagem.

Também aprendeu com a Terapia Provocativa do psicoterapeuta Frank Farrelly que desafiava de maneira bem-humorada seus clientes e participou de cursos ministrados pelo psiquiatra fundador do Psicodrama Jacob Levy Moreno.

Ainda na década de 70 entrou em contato com o trabalho do psiquiatra Iván Böszörményi-Nagy que estudou as conexões transgeracionais existentes entre pessoas de um mesmo grupo familiar as quais chamou de “lealdades invisíveis” e com a terapia familiar.

Bert Hellinger considera que também significativo para ele o trabalho da psicoterapeuta americana Virgínia Satir considerada por alguns como a mãe da terapia familiar a qual trabalhava com famílias e desenvolveu um método de escultura e reconstrução familiar, uma mescla de psicodrama e gestalt, ambos partindo da compreensão sistêmica dos problemas familiares e com o objetivo de promover a saúde do grupo familiar e não apenas do indivíduo. No entanto, ele não chegou a fazer nenhum treinamento com Virgínia Satir.

No final da década de 70, participou de um Seminário de quatro semanas sobre Terapia Familiar em Snowmass (EUA), dirigido por dois terapeutas familiares, Ruth McClendon e Leslie Les Kadis.

Pouco tempo depois voltou a participar de dois cursos de terapia multifamiliar com Ruth McLendon e Leslie Les Kadis na Alemanha onde e ele voltou a ter “experiências inexplicáveis” mas, apesar de nem ele nem as demais pessoas presentes entenderam o que se passava, ele teve a certeza: ali estava o futuro.

Década de 80 – Participou de um curso com a psiquiatra e Diretora do Centro Médico da Universidade de Hamburgo-Eppendorf (UKE), Thea Schönfelder nas Semanas de Psicoterapia de Lindau com quem conheceu a Constelação Familiar. Thea Schönfelder trabalhou com uma Escultura Familiar não com os membros reais da família do cliente, mas com representantes. Bert Hellinger participou como representante passando por “altos e baixos” como pai de um rapaz sem que ninguém pudesse explicar esse fenômeno.

Somente um ano mais tarde, após vários acontecimentos em sua vida, Bert começou a perceber o que havia por trás das reações que sentia na terapia familiar.

1982 – Recebeu reconhecimento como psicoterapeuta não-médico no campo da psicoterapia e passou a oferecer cursos daquilo que hoje se conhece como “Constelação Familiar Clássica”.

Entre a década de 80 e o início da década de 90 Bert Hellinger descobre a existência de diferentes tipos de consciência – nesse momento da consciência pessoal e da consciência coletiva – e descobre os fundamentos das “Ordens do Amor”.

1993 – Gunthard Weber, psiquiatra e amigo de Bert Hellinger, transcreveu e publicou experiências diversas de seus workshops no livro Zweierlei Glück , editado em português como “A Simetria Oculta do Amor” – que além de ter se tornado um best-seller foi o primeiro de 110 livros publicados por Bert Hellinger em diferentes línguas até o seu falecimento em 2019.

1994 – Publicação do livro “Ordens do Amor”. 

Pouco tempo depois Bert Hellinger foi convidado para uma Conferência Internacional sobre Medicina Humanista em Garmisch-Partenkirchen onde deu uma palestra e ofereceu um workshop de constelação familiar para mais de 300 pessoas dando início, assim, ao seu trabalho com grandes grupos e em diferentes países.

No final dos anos 90 Bert Hellinger conhece a Sophie Erdödy em um de seus cursos, que se tornaria, nos anos seguintes, sua segunda esposa.

Nesse momento também, após um incidente trágico, o suicídio de uma participante de seus cursos, iniciaram-se uma série de hostilidades contra Bert Hellinger, dirigidos especialmente a seus trabalhos com grandes grupos e a seu estilo de comunicar suas compreensões de maneira clara e peremptória em seus cursos.

2000 – Sophie Hellinger fundou a Hellinger®schule em Bad Reichenhall onde passou a ensinar e a praticar a constelação familiar, criando a possibilidade de aprender essa abordagem diretamente da Fonte.

No final de 2001, Bert Hellinger se separou de sua esposa Herta. 

2003 – Bert Hellinger se casou com sua segunda esposa, Sophie Hellinger. A partir da união com Sophie Hellinger que já tinha décadas de experiência em diferentes abordagens energéticas e terapêuticas ligadas à saúde, as constelações familiares foram levadas à níveis e dimensões muito mais amplos e profundos.

2004 – Bert Hellinger recebeu o Prêmio Nobel alternativo para medicina integrativa. (Alfred Nobel) 

Nesse ano também publicou um um texto sobre Hitler em no livro Gottesgedanken que fez com que surgissem várias críticas na Alemanha a seu trabalho.

Quase simultaneamente à publicação do livro, Bert Hellinger se muda com sua esposa para uma acomodação temporária na cidade de Berchtesgade a qual havia sido usada como uma “Chancelaria do Reich”. Naquele momento essa casa já era habitada por 14 pessoas sem que houvesse nenhum questionamento ou problema. No entanto a mudança de Bert e Sophie Hellinger para essa casa, associada a seu texto sobre Hitler, gerou uma grande campanha difamatória na imprensa alemã.

Nesse momento Bert Hellinger também recebeu críticas contundentes a seu trabalho a partir de uma carta aberta do presidente da Sociedade Sistêmica, Arist von Schlippe. Mais tarde esse mesmo senhor ainda escreveu um texto que passou a ser chamado de “ Declaração de Potsdam da Sociedade Sistêmica” o qual foi assinado por mais de 100 psicoterapeutas onde, além de diversas acusações, se declara que seu trabalho era incompatível com a terapia sistêmica. No entanto, segundo Bert Hellinger, ele nunca teve como objetivo que seu trabalho fizesse parte da terapia sistêmica tanto que o designou como “apoio à vida”.

Essas campanhas de difamação e acusações tiveram um efeito devastador no trabalho de Bert Hellinger na Alemanha e seus efeitos são perceptíveis até os dias de hoje (2019). Mesmo diante de todas essas críticas Bert Hellinger nunca comentou nenhuma das alegações e acusações.

2005 – Surge a Hellinger Sciencia – a ciência universal das relações em todas as áreas da vida. Com aplicação não somente na psicoterapia, na medicina, educação, consultoria empresarial, economia, política e na área jurídica.

2006 – A Hellinger®schule tornou-se membro associado da Universidade Europeia Jean Monnet, em Bruxelas, possibilitando haver consteladores graduados diretamente com a escola.

2006 – O governo regional da Alta Baviera reconheceu o programa de formação em constelações familiares da Hellinger®schule. Bert Hellinger é indicado para o Prêmio Nobel da Paz.

2007 – Bert Hellinger recebeu prêmio pelas contribuições especiais à Medicina Alternativa em Santa Fé, Estados Unidos.

2008 – Bert Hellinger recebeu da Universidade de Colombo em Sri Lanka, o título de “Doctor Honoris Causa” em Medicina Integrativa.

2008 – Prêmio por contribuições especiais à Medicina Alternativa em Nova York – Excellence Integrative Medicine, Research Award.

2012 – O Conselho das Universidades do México confere a Bert e Sophie Hellinger o prêmio “Louros Dourados” como reconhecimento por suas descobertas metodológicas e filosóficas que contribuíram de maneira fundamental para o bem estar da humanidade. E também o título de Doctor Honoris Causa pela Universidade Multicultural Cudec.

2014 – Bert Hellinger é nomeado cidadão honorário do estado federal do México em Tlalneplanta.

2014 – Recebeu o prêmio pelas suas realizações especiais que levaram à criação do Instituto Público para questões de família e sociais do México.

2018 – Bert Hellinger transferiu todas as suas atividades para a sua esposa Sophie Hellinger.

19 de setembro de 2019 – Bert Hellinger fez sua passagem para a dimensão espiritual ao lado de sua querida esposa Sophie Hellinger em sua casa em Bischofswiesen na Baviera – Alemanha.